sábado, 10 de outubro de 2009


1. Introdução



Uma das mais auspiciosas passagens do Antigo Testamento é este versículo do livro do profeta Ezequiel: Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos e guardeis os meus juízos e os observeis. Ou numa versão moderna: Vou pôr o meu Espírito em vocês e farei com que obedeçam fielmente às minhas leis e aos mandamentos que lhes dei. Ezequiel 36:27



Os crentes israelitas do Antigo Testamento viviam em constante inquietação, ou, pelo menos, a religião que praticavam estava longe de os trazer felizes. O facto é que tinham consciência de transgredirem constantemente os princípios da sua religião. Apesar de toda a revelação avançada que iam recebendo, e lhes dava uma ideia de Deus superior às ideias dos outros povos, Deus era ainda um conceito, uma ideia que tinham na cabeça, mas não uma realidade da sua convivência diária. Era natural que mantivessem algumas ideias inadequadas trazidas do paganismo e continuassem a pensar em Deus como uma espécie de Polícia do Universo, um Polícia incorrupto, é certo, mas ainda o “Deus lá em cima”, a vigiar o homem, a ver todas as suas falhas, e a castigar os pecadores. Não se via como castigou o povo com o grande sofrimento nacional que foi a invasão babilónica em 597, seguida do cativeiro? É durante esse período de dor e humilhação que Ezequiel, sacerdote e profeta, anuncia a Palavra de Deus. Mas essa fase da compreensão incompleta de Deus era uma fase inevitável na história do Povo de Deus, que, entretanto, não obstante o conceito severo que tinha de Deus, mantinha, paralelamente, lugar para a esperança: a memória da peregrinação do Egipto, a terra do cativeiro, para Canaã, terra da liberdade, era o símbolo desta caminhada da escravidão para a liberdade. No meio de todo o sofrimento, o povo israelita encontrava forças para levantar a cabeça e confiar no futuro que Deus preparava. Ezequiel, como Isaías, como Jeremias, como Daniel, Joel e os outros profetas, são homens que têm como missão apresentar ao povo a visão de um tempo em que a vontade santa e justa de Deus será cumprida.



Entre os estudos que têm sido feitos sobre o livro do profeta Ezequiel, há acordo no reconhecimento de que não só o versículo 27 do capítulo 36 mas todo o conjunto dos capítulos 33 a 37 anunciam a restauração do povo de Deus, depois do sofrimento resultante da desobediência. O Senhor não estará para sempre irado com o Seu povo mas promete um futuro em que tirará dos corpos dos Seus filhos o coração de pedra e dará um coração de carne. É a mudança profunda, interior, do homem que aqui é prometida. Não se trata de Deus requerer dos homens que mudem o seu comportamento para merecerem ser povo de Deus, mas, espantosamente, é Deus que promete mudar o coração do homem para que então ele possa mudar o comportamento, cumprir a vontade de Deus. Isso acontecerá quando o Espírito de Deus (Ruah Iahweh) estiver unido ao homem.



É bem claro que o primeiro destinatário da promessa é o povo de Israel como um todo, como se vê em Ezequiel 36:1. Parte desta profecia não demorou a ser cumprida. Essa parte refere-se ao regresso do povo israelita, saindo da Babilónia, à sua terra, a reconstrução do templo e a adoração a Deus em celebrações conjuntas. Mas é óbvio que a profecia não encontrou o seu cumprimento total e mais exultante no Antigo Testamento. Não houve nenhuma época antiga em que se pudesse dizer que a religião da Lei fosse substituída pela Religião do Espírito. O povo judeu, que ainda no nosso tempo continua firme na Aliança que considera única (de Abraão, retomada depois por diversas vezes), espera ainda o Messias e, supomos, esperará que então será um tempo em que o Espírito de Deus habitará nos crentes, como promete a profecia de Ezequiel, aliás igual a Jeremias 31:31/34.

CONHECENDO O ESPIRITO SANTO DE DEUS








O Espírito Santo no Propósito de Deus




O Espírito Santo possui todas as características de uma pessoa e é um dos membros da divindade. Mal se começa a ler a Bíblia e já se percebe que o Espírito está associado com Deus e é um ser poderoso. O Pai, o Filho e o Espírito Santo desempenharam, cada um, um papel na criação (Gênesis 1:1-2; João 1:1-3; Colossenses 1:16).



Uma das funções principais do Espírito Santo no projeto divino de redenção é a obra de revelar e confirmar a mensagem de Deus ao homem. Sem a obra do Espírito, não seria possível que o homem se salvasse. O que o homem pode aprender com Deus na criação material é importante, mas é muito limitado; jamais alguém poderia saber a vontade de Deus apenas observando a criação (Romanos 1:18-20). No restante deste artigo resumiremos a obra do Espírito Santo na revelação e na confirmação da Palavra de Deus ao homem.



O Espírito Santo e o Antigo Testamento



Pedro informa-nos que a mensagem dos profetas do Antigo Testamento não teve origem nos próprios homens. Os homens, segundo ele, foram "movidos pelo Espírito Santo" para falar (2 Pedro 1:20-21). Os profetas do Antigo Testamento foram movidos, orientados ou levados pelo Espírito Santo para dizerem exatamente o que Deus queria que dissessem e no exato momento que ele desejava. Vários textos no Antigo Testamento declaram que o Espírito Santo participou ativamente na revelação da vontade de Deus naquela época. Davi disse: "O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua" (2 Samuel 23:2). Após retornarem do exílio babilônico, os levitas recontaram em oração as bênçãos que o Senhor tinha dado a Israel. Eles diziam: "E lhes concedeste o teu bom Espírito para os ensinar . . . e testemunhaste contra eles pelo teu Espírito por intermédio dos teus profetas" (Neemias 9:20, 30). O profeta Zacarias disse que as pessoas "fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o Senhor dos Exércitos enviara pelo seu Espírito, mediante os profetas que nos precederam" (Zacarias 7:12). Observe que Deus enviou as suas palavras por seu Espírito por meio dos profetas.



O Espírito Santo e o Novo Testamento



Na noite anterior à crucificação, Jesus informou os apóstolos que retornaria ao céu e pediria ao Pai que lhes enviasse o Espírito Santo para servir-lhes de guia (João 14-16). Ele disse: "O Espírito da verdade . . . vos guiará a toda a verdade" (João 16:13). Será que essa promessa foi cumprida? Os escritores do Novo Testamento afirmaram reiteradas vezes que sim.



Paulo disse que o mistério "em outras gerações, não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como, agora, foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito". Ele afirma ter escrito o que foi revelado e podia ser entendido pelos santos (Efésios 3:3-5). Paulo disse que os dominadores deste século não entendiam a sabedoria de Deus. Aliás, segundo ele, as coisas que Deus preparou para o homem nem mesmo tinham entrado no coração do homem. Ele disse que "Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus" (1 Coríntios 2:10). Paulo ressaltava que as palavras que ele proferia eram "ensinadas pelo Espírito" (1 Coríntios 2:13).



Esses versículos deixam claro que o Espírito Santo havia então revelado a vontade de Deus ao homem. Outras referências mostram que a revelação está completa. Leia 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:3-4; Judas 3.



O Espírito Santo Confirmou a Palavra



A palavra falada pelos apóstolos foi confirmada por sinais, maravilhas, milagres e dons espirituais. Imediatamente antes de Jesus subir ao céu, ele deixou a grande comissão aos apóstolos (Marcos 16:15-16). O evangelho tinha de ser pregado para que o homem pudesse crer, ser batizado e ser salvo. Jesus disse: "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma cousa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados" (Marcos 16:17-18). O objetivo desses sinais é explicado no versículo 20. À medida que os apóstolos saíam a pregar, o Senhor cooperou com eles, "confirmando a palavra por meio de sinais que se seguiam".



O Espírito Santo não apenas guiava os apóstolos para toda a verdade, mas confirmava a palavra que proferiam por meio dos milagres. Esses milagres limitaram-se ao período apostólico. Quando a revelação da vontade de Deus se completou e a palavra foi escrita (logo antes de 70 d.C.), a palavra já tinha sido confirmada (Hebreus 2:3-4). Cada sinal ou milagre que é necessário já foi escrito (João 20:30-31). A palavra está completa e não há necessidade de haver sinais miraculosos hoje.



Conclusão



O Espírito Santo esquadrinhou a mente de Deus e revelou por meio dos apóstolos e dos profetas tudo o que precisávamos saber sobre o maravilhoso projeto de redenção de Deus. Por meio do que foi revelado, podemos ser salvos tanto agora quanto para sempre.



- por Ferrell Jenkins

Fogo, poder e glória

Por David WilkersonSem data__________
"...glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo..." (João 17:5).
Ninguém pode definir glória, mais do que pode definir Deus. Glória é a plenitude de Deus, e é um assunto muito elevado para nossas mentes finitas. Contudo, conhecemos em parte.
Quando Deus dá Sua glória, dá a Si próprio. Ele não se divide em partes - ninguém recebe uma parte, mas tudo. Aquele que recebe o Seu amor, também ganha a Sua misericórdia, Sua santidade, e Sua força. Aquele que recebe a Sua misericórdia também ganha o Seu amor e tudo mais do que se constitui a plenitude de Deus.
Esta é a glória de Deus: o fato de Ele se dar em plenitude e nunca parcialmente. E os que buscam a glória de Deus, têm de entender que Deus verdadeiramente deseja dar-Se paranós, o que significa que deseja que gozemos plenitude.
Jesus, antes de deixar a terra para voltar a Seu Pai celestial, orou: "...glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo" (João 17:5).
Jesus não estava buscando mais poder, honra, força ou majestade! Ele desejava ardentemente o próprio Pai. Era como se orasse: "Meu Pai, não posso mais viver sem Tua intimidade. Anseio pela unicidade, pela proximidade! Que cesse a distância; que preenchas tudo"
Jesus estava no seio do Pai antes de existir o mundo. Era um com o Pai, e isso era glória. Era a união com Ele que constituía o deleite e a glória do Seu ser. Possuía INTIMIDADE, UNIÃO e UNICIDADE.
Sabemos tão pouco da Sua glória. Só raciocinamos em termos de força e esplendor cósmicos. Somos tão alienados em relação ao real significado da glória de Deus; nem mesmo compreendemos o que Jesus quis dizer ao declarar: "...neles, eu sou glorificado" (verso 10).
Você não sabia que Jesus Cristo é glorificado nos Seus santos - agora? Significa que Ele confirma que habita em nós em toda Sua plenitude divina. Não possuímos apenas uma fatia da Sua plenitude - somos completos nEle. Possuímos em nós tudo o que Ele é! Quando vem nos habitar, Ele vem em toda a Sua glória, Seu poder, majestade, santidade, graça e amor. Recebemos a glória de um Cristo pleno e completo. Um Senhor com todos os Seus tributos gloriosos.
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